Juro que não é meu desejo estar aqui sem você. Talvez seja culpa, e não precisa procurar muito para ver onde erramos, continuamos errando... Pois não sei a quem mais pertencer senão a ti, não vejo local melhor para tuas mãos senão entre as minhas. Assim como teus olhos que sempre são estrelas que me guiam para um caminho ao qual já não posso seguir, pois que me perdi no meio deste e ainda hoje pareço estar andando em círculos, já que não acho a saída. Igualmente ao teu sorriso que me faz perder o chão, o ar e até mesmo o controle quando me vejo rindo também.
Mas vivo na constante luta de esquecer e tentar odiar todos esses teus traços, por alguns simples motivos: você não vai mudar, não vai crescer e muito menos voltar. Então volto eu à rotina e seguro as lágrimas por um instante - onde desvio meu pensamento à procura das decepções já vividas, e não demoro a encontrá-las.
As lágrimas agora se fazem como um rio, e eu desisto de ti, de mim, das lembranças, dos defeitos, desisto!