31 de dez. de 2010

Que seja bom o que vier, pra você.



Amanhã é dia de nascer de novo.
Te desejo uma fé enorme. Em qualquer coisa, não importa o quê.
Desejo esperanças novinhas em folha, todos os dias.
Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes. Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito. Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria. Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz. As coisas vão dar certo. Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa. Te quero ver feliz, te quero ver sem melancolia nenhuma.
Certo, muitas ilusões dançaram. Mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas.

Que 2011 seja doce. Repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante.

FELIZ RECOMEÇO, FELIZ 2011!

30 de dez. de 2010

Todo aquele castelo de vento, laboriosamente construído nos seus dias de ilusão, todo ele se esboroava e desfazia, como vento que era.

Porque amor é urgência...


Um céu claro e límpido, um ar puro, o sol a coar por entre as folhas uma luz ainda frouxa e tépida, a vegetação em derredor, todo aquele reviver das coisas parecia estar pedindo uma igual aurora nas almas.

29 de dez. de 2010

APAIXONE-SE!


Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada.
Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: A gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia é só mais agradável.
Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada “dois em um”: duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.
Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.
Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.
Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.
Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho.
E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.
Às vezes é preciso diminuir a barulheira, parar de fazer perguntas, parar de imaginar respostas, aquietar um pouco a vida para simplesmente deixar o coração nos contar o que sabe.
E ele conta. Com a calma e a clareza que tem.

E me pego sorrindo, sozinha. E me pego nem aí para todo o resto.


Ser feliz, eu repetia: agora agora agora.

28 de dez. de 2010

Ensaio sobre cegueira

De onde vem essa iluminação que chamam de amor, e logo depois se contorce, se enleia, se turva toda e ofusca e apaga e acende feito um fio de contato defeituoso, sem nunca voltar àquela primeira iluminação?

27 de dez. de 2010

CAMINHAR FICA TÃO CHATO QUANDO SE APRENDE A VOAR.

Os balões e os amores

Eu adorava balões de gás quando era criança. Lembrando disso, aparentemente por acaso, tantos balões depois, recordo com um sentimento muito nítido o prazer macio que experimentava cada vez que ganhava um. Ficava toda prosa. Virava um pé de riso. Andava de um canto para o outro com a pontinha do dedo amarrada ao pedaço de linha que permitia que o levasse comigo e impedia que se afastasse de mim. Aquele fio era a ponte que possibilitava o nosso encontro. O recurso que me garantia que, enquanto eu o mantivesse próximo, o balão permaneceria no mesmo metro quadrado onde o meu encanto existia.
A verdade é que, apesar de tanto zelo e de geralmente, por medida de segurança, chegar a asfixiar a ponta do dedo com tantas voltas de linha, poucos foram aqueles que cumpriram o destino previsto para os balões: estourar de repente ou esvaziar devagarinho até se transformar num pedaço de borracha triste, que em nada se assemelha ao formato anterior. Na maioria das vezes, a linha se soltava da minha mão por algum descuido e eu assistia o balão voar para longe, cada vez mais longe, cada vez mais longe, cada vez mais longe ainda do meu alcance.
Eu ficava lá, coração marejado, pé de riso sem flor, acompanhando aquele vôo permeado de susto e de vento. Olhar estático, vida suspensa, experimentava a impotência de flagrar o afastamento do objeto amado sem poder fazer absolutamente nada que pudesse, naquele trecho dos ponteiros, alterar o itinerário que a surpresa desenhara. Os adultos me confortavam. Prometiam outros balões, que eu sabia que viriam. Costumavam vir. Mas aquele, aquele lá, que já voava distante, pequenino ponto já sem cor definida no céu, aquele não voltaria mais. Era por aquele que a tristeza virava chuva em meu rosto. Por aquele, cujo fio da linha não consegui manter comigo. Por aquele que despertara os risos que ainda ecoavam em mim.
Depois que virei gente grande, descobri, com uma lucidez embaraçosa, que alguns amores se afastam do nosso alcance igualzinho ao que acontecia com aqueles balões que vi se distanciarem cada vez mais, cada vez mais, cada vez mais. No início, a gente caminha todo prosa, um pé de vida florido, pontinha do sonho amarrada ao pedaço de linha que se chama esperança. Planos de jardim com girassóis, filho contente, cachorro, horta, rede na varanda, e aquela mão segurando a nossa, estrada afora. De repente, começa a ventar o vento que tira os sonhos do lugar, que faz o fio da linha se desprender do dedo, que recolhe a ponte e deixa o abismo. Um vento soprado pela desatenção, o descuido letal para os balões e os amores.
Há um momento sem sol em que a gente percebe que o amor anoiteceu. O coração enxovalhado, ferido, está exaurido pela aflição de tanto esticar-se para tentar alcançar o fio da linha que se soltou e amarrá-lo de novo na pontinha dos sonhos. No fundo, ele sabe que não o alcançará: voa longe demais da possibilidade de alcance. Se ainda insiste, buscando impulso para pulos cansados, é porque aquele amor, exatamente aquele, ainda é tudo o que ele mais deseja. Porque não sabe onde colocará as mãos, o encanto, o olhar, depois daquele instante. Porque não lhe importa que outro amor venha ao seu encontro. É aquele, aquele lá, que ainda o descompassa.
Vida marejada, nó apertado na garganta das coisas, chega finalmente o momento em que desejamos apenas o sossego que costuma vir com a aceitação. Coragem, às vezes, é desapego. É parar de se esticar, em vão, para trazer a linha de volta. É permitir que voe sem que nos leve junto. É aceitar que a esperança há muito se desprendeu do sonho. É aceitar doer inteiro até florir de novo. É abençoar o amor, aquele lá, que a gente não alcança mais.

Simplicidade é tudo

Tudo que parece meio bobo é sempre muito bonito, porque não tem complicação. Coisa simples é lindo. E existe muito pouco.

25 de dez. de 2010


O amor é uma carta, mais ou menos longa, escrita em papel velino, corte-dourado, muito cheiroso e catita; carta de parabéns quando se lê, carta de pêsames quando se acabou de ler. Tu que chegaste ao fim, põe a epístola no fundo da gaveta, e não te lembres de ir ver se ela tem um post scriptum...

Bom Natal!

Quero ver você não chorar,
não olhar pra traz,
nem se arrepender do que faz.
Quero ver o amor vencer,
mas se a dor nascer você resistir e sorrir.
Se você pode ser assim,
tão enorme assim, eu vou crer.
Que o Natal existe, que ninguém é triste,
que no mundo há sempre amor.
Bom Natal, um feliz Natal,
muito amor e paz, pra você.
Pra você...

24 de dez. de 2010

Close your eyes

Porque quando estou longe tudo que eu mais quero é estar outra vez contigo, mas quando estou contigo... Ah! poderia ser mais perfeito? Com certeza não. Meu bem, te quero muito, te quero perto, pertinho, prometendo-me que jamais se irá.
Quando estou com você, eu sei, não sou boa em palavras, o silêncio fala bem mais. Se você soubesse o quanto me faz bem, me acalma e rouba toda a minha atenção como ninguém mais consegue.

Vejo o seu sorriso e logo me alegro. Te olho e... O que mais poderia querer agora? Me recolho pra bem junto de ti, e como de costume começo a cantar. Algo como The Beatles, Leoni... Tanto faz, agora estou completa. Eu te tenho neste momento, mas não consigo ver além disso. Apesar dessa imprevisão que me atormenta, sigo tranqüila e confiante dessa nossa união.
A lua neste momento nos oficializa, nos encanta com seu brilho em uma noite tão escura. O barulho das ondas tão perto. E VOCÊ. Assim como essa lua, você me ilumina por inteiro, você me domina e tem toda a minha admiração. Por que você brilha tanto assim?
Passei tempo buscando ao menos uma explicação, uma resposta, sei lá, qualquer coisa que demonstrasse uma razão por todo esse poder envolto sobre mim. Mas em um dia tenho tal resposta. Seu brilho não era extamente 'seu', era algo falso, de aluguel.
Hoje eu me pergunto aonde você escondeu todo o respeito, o carinho e o modo como se preocupava comigo. Por que fez isso? Por que comigo? Logo eu que sempre te esperei sem cansaço. Por que não quis evitar? Eu disse que (te) amava. Agora é tarde e nos perdemos faz tempo. Está escuro e aquela lua já não brilha mais como antes.


Obrigada pelas memórias.

13 de dez. de 2010









Renda-se, como me rendi.
Mergulhe no desconhecido, como mergulhei.
Não se preocupe em entender,
a vida ultrapassa qualquer entendimento.

I DO BELIEVE!

Quero fim de ano, pés descalços na areia, a brisa do mar, fim de tarde tranquilo, música boa, sem relógio, despertador ou qualquer coisa que me mostre o tempo passando. Quero sair de noite olhar pro céu e ver estrelas, ter tempo pra ver como a lua é bela, observar pessoas, rir, chorar, pensar, viver, cantar, sentir. Preciso de um tempo, preciso me reencontrar em novos caminhos e preciso disso agora. Porque não morri. Porque é verão e eu quero ver, rever, transver, milver tudo que não vi.

Vive mais feliz quem tem olhos capazes de escutar o canto amoroso da simplicidade.
É nas miudezas que tudo aquilo que realmente importa se revela com maior nitidez.

12 de dez. de 2010

Só se pode viver perto de outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor. Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura.

Ma belle Evangeline

8 de dez. de 2010

Tentaram me fazer acreditar que o amor não existe e que sonhos estão fora de moda. Cavaram um buraco bem fundo e tentaram enterrar todos os meus desejos, um a um, como fizeram com os deles. Mas ainda insisto em desentortar os caminhos. Em construir castelos sem pensar nos ventos. Em buscar verdades enquanto elas tentam fugir de mim. A manter meu buquê de sorrisos no rosto, sem perder a vontade de antes. Porque aprendi, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola. E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos. Sem me preocupar se a próxima etapa será o tombo ou o voo. Eu sei que vou. Insisto na caminhada. O que não dá é pra ficar parado. Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim.

1 de dez. de 2010


So please, give me your hand
So please, just take my hand
E tudo bem, acordar, escovar os dentes, tomar um café e continuar.

Entres aspas

De repente descobri que o brilho dos olhos eram apenas lágrimas não derramadas, o abraço apertado uma forma de despedida não pronunciada. A impaciência e inquietude, eram apenas sentimentos de culpa contra a própria falta de coragem de acabar o já terminado. Descobri mundos secretos em mim, vontades escondidas, medos que ainda não havia sentindo. Descobri a distância em seus olhos, refletidos como espelhos nos meus me mostrando coisas que não estava preparada pra ver em mim.
Descobri tantas coisas num estalar de dedos, que ainda não conseguia enxergar e tive medo de prosseguir, pois descobri em mim a covardia de minha descrença no amor…

30 de nov. de 2010

I'M SORRY

Sometimes, I get jealous thinking that someone else
Could make you happier than I could.
I guess it's my insecurities acting up.
Because I know I'm not the prettiest, smartest,
or most fun and exciting.
But, I do know that no matter
How hard and long you look;
You'll never find somebody that loves you like I do.

As coisas novas querem entrar.

A gente finge que arruma o guarda-roupa, arruma o quarto, arruma a bagunça. Tira aquele tanto de coisa que não serve, porque ocupar espaço com coisas velhas não dá. As coisas novas querem entrar, tanta coisa bonita nas lojas por aí. Mas a gente nunca tira tudo. Sempre as esconde aqui, esconde ali, finge para si mesmo que ainda serve. A gente sabe. Que tá curta, pequeno, apertado. É que a gente queria tanto. Tanto.
Acredito que arrumar a bagunça da vida é como arrumar a bagunça do quarto. Tirar tudo, rever roupas e sapatos, experimentar e ver o que ainda serve. Jogar fora algumas coisas, outras separar para doação.
Isso pode servir melhor para outra pessoa. Hora de deixar ir. Alguém precisa mais do que você. Se livrar. Deixar pra trás. Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Porque guardar roupa velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe serve. Perca de espaço, tempo, paciência e sentimento.
Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça.

29 de nov. de 2010

Vai passar...


Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está ai, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada "impulso vital". Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te supreenderás pensando algo como "estou contente outra vez". Ou simplesmente "continuo", porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como "sempre" ou "nunca". Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicidio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Contidamente, continuamos. E substituimos expressões fatais como "não resistirei" por outras mais mansas, como "sei que vai passar". Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência.Claro que no começo não terás sono ou dormirás demais. Fumarás muito, também, e talvez até mesmo te permitas tomar alguns desses comprimidos para disfarçar a dor. Claro que no começo, pouco depois de acordar, olhando à tua volta a paisagem de todo dia, sentirás atravessada não sabes se na garganta ou no peito ou na mente - e não importa - essa coisa que chamarás com cuidado, de "uma ausência". E haverá momentos em que esse osso duro se transformará numa espécie de coroa de arame farpado sobre tua cabeça, em garras, ratoeira e tenazes no teu coração. Atravessarás o dia fazendo coisas como tirar a poeira de livros antigos e velhos discos, como se não houvesse nada mais importante a fazer. E caminharás devagar pela casa, molhando as plantas e abrindo janelas para que sopre esse vento que deve levar embora memórias e cansaços.Contarás nos dedos os dias que faltam para que termine o ano, não são muitos, pensarás com alívio. E morbidamente talvez enumeres todas as vezes que a loucura, a morte, a fome, a doença, a violência e o desespero roçaram teus ombros e os de teus amigos. Serão tantas que desistirás de contar. Então fingirás - aplicadamente, fingirás acreditar que no próximo ano tudo será diferente, que as coisas sempre se renovam. Embora saibas que há perdas realmente irreparáveis e que um braço amputado jamais se reconstituirá sozinho. Achando graça, pensarás com inveja na largatixa, regenerando sua própria cauda cortada. Mas no espelho cru, os teus olhos já não acham graça.Tão longe ficou o tempo, esse, e pensarás, no tempo, naquele, e sentirás uma vontade absurda de tomar atitudes como voltar para a casa de teus avós ou teus pais ou tomar um trem para um lugar desconhecido ou telefonar para um número qualquer (e contar, contar, contar) ou escrever uma carta tão desesperada que alguém se compadeça de ti e corra a te socorrer com chás e bolos, ajeitando as cobertas à tua volta e limpando o suor frio de tua testa.Já não é tempo de desesperos. Refreias quase seguro as vontades impossíveis. Depois repetes, muitas vezes, como quem masca, ruminas uma frase escrita faz algum tempo. Qualquer coisa assim:- ... mastiga a ameixa frouxa. Mastiga , mastiga, mastiga: inventa o gosto insípido na boca seca...

27 de nov. de 2010

Que você acredite que não me deve nada simplesmente porque os amores mais puros não entendem dívida, nem mágoa, nem arrependimento. Então, que não se arrependa. Da gente. Do que fomos. De tudo o que vivemos. Que você me guarde na memória, mais do que nas fotos. Que termine com a sensação de ter me degustado por completo, mas como quem sai da mesa antes da sobremesa: com a impressão que poderia ter se fartado um pouco mais. E que, até o último dia da sua vida, você espalhe delicadamente a nossa história, para poucos ouvintes, como se ela tivesse sido a mais bela história de amor da sua vida. E que uma parte de você acredite que ela foi, de fato, a mais bela história de amor da sua vida.

26 de nov. de 2010

Ao que passou, ao que vem chegando...

Igualzinho ao que acontece com todas as pessoas, num trecho ou outro da estrada, eu já senti tanta dor que parecia que os golpes haviam me quebrado toda por dentro. Não sabia se era possível juntar os pedaços, por onde começar, nem se o cansaço me permitiria movimentos na direção de qualquer tentativa. Quando o susto é grande e dói assim, a gente precisa de algum tempo para recuperar o fôlego outra vez. Para voltar a caminhar sem contrair tanto os ombros e a vida. Um espaço para a gente quase se reinventar.
O tempo passa. O fôlego retorna. Parece milagre, mas as sementes de cura começam a florescer nos mesmos jardins onde parecia que nenhuma outra flor brotaria. A alma é sábia: enquanto achamos que só existe dor, ela trabalha, em silêncio, para tecer o momento novo. E ele chega.

25 de nov. de 2010

Fisicamente, habitamos um espaço, mas, sentimentalmente, somos habitados por uma memória.
Troco duas pernas em bom estado de conservação por duas asas bem voadas.

Instruções para se apaixonar:


• Encha o peito com mais de trezentos suspiros;

• Quando estiver bem levinho, solte as amarras;
• E flutue...

23 de nov. de 2010





Que a fonte não seque JAMAIS!

Como dizia o Poeta...

Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão não vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão
Abreu os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão

A VIDA É AGORA, APRENDE!

22 de nov. de 2010

Então você quer se demitir do amor? Isso mesmo, querido chefe coração. Eu quero desaparecer daqui. Quero que você se exploda. Veja bem. Um dia lindo lá fora. Quinhentas coisas pra fazer. E eu presa aqui o tempo todo. Nessa salinha mofada. Trabalhando vinte e cinco horas por dia sem dormir, sem ver a luz do dia e sem ganhar nada por isso. Vivo exausta e abatida. Chega. Isso é trabalho escravo. Você me deve férias há anos. Você sempre me garante que agora, agora finalmente é a minha vez.

21 de nov. de 2010


Let me take you down
Cause I’m going to strawberry fields
Nothing is real, and nothing to get hung about
Strawberry fields forever
Strawberry fields forever
Strawberry fields forever

20 de nov. de 2010

Preciso pegar minhas coisas e partir. Viajar, esquecer, talvez amar. Estou quase feliz enquanto procuro as botas, a jaqueta e a mochila no corredor de entrada. Na estação certamente há trens para toda parte e a qualquer hora. Calço minhas botas com estrelas de metal cromado pensando vagamente que preciso de um banho e poderia quem sabe, mas não tenho vontade sequer de espiar os livros na mesa da sala nem de ficar mais um segundo neste lugar onde não há marcas da passagem de K. Exceto aquele vago cheiro, na noite passada, que logo se dissipou. Tenho a mão estendida para abrir a porta, chamar o elevador. Descer, partir, viver.
Se você soubesse como ando escuro, como ando perdido, como me distanciei de mim e das coisas em que acreditava.

Foi por não ser vela que o vento não apagou. Era vagalume. Tinha uma vida inteira para brilhar.

18 de nov. de 2010

Love apesar, a pesar e há pesar.

Pra você

Eu prefiro morrer sua amiga do que quebrar algum elo misterioso e te perder para sempre. Te perder como sempre… Tenho vontade de perguntar baixinho: você não gosta nem um pouquinho de mim? Nem sequer um tiquinho? Eu sempre me apaixono por você. Todas as vezes que te vi, eu sempre me apaixonei por você. Eu nunca vou entender. Eu nunca vou saber porque a vida é assim. Eu nunca vou entender porque a gente continua voltando pra casa querendo ser de alguém, ainda que a gente esteja um ao lado do outro. Eu nunca vou entender porque você é exatamente o que eu quero, eu sou exatamente o que você quer, mas as nossas exatidões não funcionam numa conta de mais. Você me lembra o mistério da vida…é assim que a gente faz com a nossa própria existência: não entendemos nada, mas continuamos insistindo. É isso, sei lá, mas acho que amo você. Amo de todas as maneiras possíveis. Sem pressa, como se só saber que você existe já me bastasse. Sem peito, como se só existisse você no mundo e eu pudesse morrer sem o seu ar. Sem idade, porque a mesma vontade que eu tenho de te beijar em qualquer lugar eu tenho de passear de mãos dadas com você empurrando nossos bisnetos. E por fim te amo até sem amor, como se isso tudo fosse tão grande, tão grande, tão absurdo, que quase não é. Eu te amo de um jeito tão impossível que é como se eu nem te amasse. E aí eu desencano desse amor, de tanto que eu encano. Ninguém acredita na gente: nenhuma terapeuta, nenhum parente, nenhum amigo, nenhum e-mail, nenhuma mensagem de texto, nenhum rastro, nenhuma fofoca e, principalmente (ou infelizmente): nem você. Mas eu te amo também do jeito mais óbvio de todos: eu te amo burra. Estúpida. Cega. E eu acredito na gente. Amo você, mesmo sem você me amar. Amo seus rompantes em me devorar com os olhos e amo o nada que sempre vem depois disso. Amo seu nada, apenas porque o seu nada também é seu. Amo tanto, tanto, tanto, que te deixo em paz. Deixo você se virando sozinho, se dobrando sozinho. Virando e dobrando a sua esquininha. Afinal, por ela você também passou quando não me quis mais, quando não quis mais a minha mão pequena querendo ser embalsamada eternamente ao seu lado.

17 de nov. de 2010

Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode praver, mas ela dispensa.
Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.
Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é?
A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?
A moça...ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.
As vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?
E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça - que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca - levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário...por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.

11 de nov. de 2010

Volto a postar na terça (16/11), quando voltar de viagem.
Bom feriado pra todos! ;D

10 de nov. de 2010

Os fatos explicarão melhor os sentimentos: os fatos são tudo.

24 de agosto

Desta vez o que me põe a pena na mão é a sombra da sombra de uma lágrima. [...] Não gosto de lágrimas, ainda em olhos de mulheres, sejam ou não bonitas; são confissões de fraqueza, e eu nasci com tédio aos fracos.[...] Também, se foi verdadeiramente lágrima, foi tão passageira que, quando dei por ela, já não existia. Tudo é fugaz neste mundo. Se eu não tivesse os olhos adoentados dava-me a compor outro Eclesiastes, à moderna, posto nada deva haver moderno depois daquele livro. Já dizia ele que nada era novo debaixo do Sol, e se o não era então, não o foi nem será nunca mais. Tudo é assim contraditório e vago também. (Em: Memorial de Aires)



Uma garota sábia beija mas não ama, escuta mas não acredita e parte antes de ser abandonada.

8 de nov. de 2010

Uma Criatura

Sei de uma criatura antiga e formidável,
Que a si mesma devora os membros e as entranhas
Com sofreguidão da fome insaciável.
Habita juntamente os vales e as montanhas,
E o mar, que se rasga à maneira de abismo,
Espreguiça-se toda em convulsões estranhas.
Traz impresso na fronte o obscuro despotismo.
Cada olhar que se despede, acerbo e mavioso,
Parece uma expansão de amor e de egoísmo.
Friamente contempla o desespero e o gozo.
Gosta do colibri, como gosta do verme,
E cinge ao coração o belo e o monstruoso.
Para ela o colibri é, como a rola, inerme;
E caminha na terra impertubável, como
Pelo vasto areal um vasto paquiderme.
Na árvore que rebenta o seu primeiro gomo,
Vem a folha, que lento e lento se desdobra,
Depois a flor, depois o suspirado pomo.
Pois esta criatura está em toda obra:
Cresta o seio da flor e corrompe-lhe o fruto;
E é nesse destruir que suas forças dobra.
Ama de igual amor o poluto e o impoluto;
Começa e recomeça uma perpétua lida,
E sorrindo obedece ao divino estatuto.
Tu dirás que é a morte:
Eu direi que é a vida.

Um hobby, uma paixão.


Joaquim Maria Machado de Assis.

7 de nov. de 2010

E uma compulsão horrível de quebrar imediatamente qualquer relação bonita que mal comece a acontecer. Destruir antes que cresça. Com requintes, com sofreguidão, com textos que me vêm prontos e faces que se sobrepõem às outras. Para que não me firam, minto. E tomo a providência cuidadosa de eu mesmo me ferir, sem prestar atenção se estou ferindo o outro também. Não queria fazer mal a você. Não queria que você chorasse. Não queria cobrar absolutamente nada. Por que o Zen de repente escapa e se transforma em Sem? Sem que se consiga controlar.
Dirão, em som, as coisas que, calados, no silêncio dos olhos confessamos?
Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva!

6 de nov. de 2010

Anotações sobre um amor urbano

Tantas mortes, não existem mais dedos nas mãos e nos pés pra contar os que se foram. Viver agora, tarefa dura. De cada dia arrancar das coisas, com as unhas, uma modesta alegria; em cada noite descobrir um motivo razoável para acordar amanhã. [...] Não temos culpa. Tentei. Tentamos.

O mais é nada


Descubra-se todos os dias, deixe-se levar pelas vontades, mas não enlouqueça por elas.
Procure, sempre procure o fim de uma história, seja ela qual for.
Dê um sorriso para quem esqueceu como se faz isso.
Acelere seus pensamentos, mas não permita que eles te consumam.
Olhe para o lado, alguém precisa de você.
Abasteça seu coração de fé, não a perca nunca.
Mergulhe de cabeça nos seus desejos e satisfaça-os.
Agonize de dor por um amigo, só saia dessa agonia se conseguir tirá-lo também.
Procure os seus caminhos, mas não magoe ninguém nessa procura.
Arrependa-se, volte atrás, peça perdão!
Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se achá-lo, segure-o!
Circunda-te de rosas, ama, bebe e cala. O mais é nada.

5 de nov. de 2010

Ficar bem nem sempre deixa outras opções. É estranho quando as coisas simplesmente têm de terminar. É o estágio onde todos os sentimentos já evoluíram para um nada. É o nada que você optou para parar de sentir dor. No início você briga, chora, faz drama mexicano. Então percebe que é cansativo demais manter esse jeito de levar as coisas. Acostuma-se. Não que pare de doer, mas que cai no seu entendimento que às vezes perdemos algo e não há solução. No fim você coloca um sorriso no rosto e finge que é sincero, até que a vida o faça realmente ser. Talvez os amores eternos sejam amenos e os intensos, passageiros. É isso.

Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar.

— Por que sempre gosto da garota má?
— Você não sabia disso.
— Mas sabia que não era boa...
— ...
— Porque nos apaixonamos por uma pessoa mesmo sabendo que ela é errada?
— Essa eu sei a resposta. Porque você espera estar enganado, e sempre que ela faz uma coisa que mostra que ela não é boa, você ignora, e sempre que ela age bem e te surpreende, ela te reconquista. E aí você esquece a idéia de que ela não serve pra você.
— Era do cara que você gostava?
— Era sim. Mas acontece que ele não me amava como eu esperava... Bom, o que estou tentando dizer é que eu entendo o que é se sentir a menor e a mais insignificante das criaturas do mundo e isso faz você sentir dores em lugares que nem sabia que existiam no corpo. Não importa quantos penteados novos você fizer, ou em quantas academias entrar, ou ainda quantas taças de frisante você tomar com as amigas, você ainda vai pra cama, toda noite, pensando em cada detalhe, imaginando o que fez de errado, ou como pode ter interpretado mal, e como foi que por um breve momento, você achou que podia ser tão feliz. Às vezes você consegue até se convencer de que ele, num passe de mágica, irá ate à sua porta... e depois de tudo isso, demore o tempo que tenha que demorar, você vai para um lugar novo, vai conhecer pessoas novas que fazem você se valorizar e pedacinhos da sua alma vão finalmente voltar. E aquela época turva, aquele tempo ou a vida que você desperdiçou, tudo isso começa a se dissipar.

O Amor Não Tira Férias

4 de nov. de 2010

Pra mim, não. Nenhum sorriso. Cumplicidade zero. Eu não sou igual a eles, eles sabem disso.
Sei que não fico assustado demais, e enfrento, e reconstituo os pedaços, a gente enfeita o cotidiano - tudo se ajeita. Menos a morte.
Lágrimas não são argumentos.

A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa. Quando o visitante sentou na areia da praia e disse:
" Não há mais o que ver ”, saiba que não era assim. O fim de uma viagem é apenas o começo de outra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na primavera o que se vira no verão, ver de dia o que se viu de noite, com o sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para repetir e para traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre.

3 de nov. de 2010

E amar muito, quando é permitido, deveria modificar uma vida.

Dear, all my loving...


Close your eyes and I'll kiss you
Tomorrow I'll miss you
Remember I'll always be true
And then while I'm away
I'll write home everyday
And I'll send all my loving to you

I'll pretend that I'm kissing
The lips I am missing
And hope that my dreams will come true

And then while I'm away
I'll write home everyday
And I'll send all my loving to you

All my loving I will send to you
All my loving, darling, I'll be true

Close your eyes and I'll kiss you
Tomorrow I'll miss you
Remember I'll always be true
And then while I'm away
I'll write home everyday
And I'll send all my loving to you

All my loving I will send to you
All my loving, darling, I'll be true
All my loving, All my loving
All my loving I will send to you

The Beatles

(Composição: Paul McCartney)


P.S.: Morro de ciúmes desse vídeo, e da música também. ♥

Ó meu Pai, dá-me o direito
De dizer coisas sem sentido
De não ter que ser perfeito
Pretérito, sujeito, artigo definido
De me apaixonar todo dia
[...]
A maioria dos dias do ano são irrelevantes. Eles começam e terminam sem nenhuma lembrança duradoura entre eles. A maioria dos dias não tem impacto no percurso da vida. Vinte e Três de Maio era uma quarta-feira... Se Tom aprendeu alguma coisa foi que não se atribui um grande significado cósmico a um simples evento na terra. Coincidência. É tudo que qualquer coisa é. Nada mais que coincidência. Tom finalmente aprendeu que não existem milagres, não existe essa coisa de destino, nada “é para ser”. Ele sabia. Agora ele tinha certeza disso. Tom tinha certeza absoluta. 500 dias com ela


Esta não é uma história de amor, é uma história sobre o amor...



Summer: Eu não acredito em amor.
Tom: Porque não?
Summer: Porque ele não existe.
Tom: Como sabe que ele não existe?
Summer: Como sabe se ele existe?
Tom: Vai saber quando sentir.

500 dias com ela

2 de nov. de 2010

Seja como for, seja aonde for que se tenha o valor, que se dê o valor. Se for pra ser a última bolacha do pacote, não seja, seja aquela que todos desejam, mais que só existe para aquele que realmente merecer. Se você deseja que sua fonte nunca se seque, seja uma seca para alguns, mais um manancial para aquele que lutou por ti. Seja aquela maçãzinha bem no topo da macieira que para te ter terá que lutar muito. Não seja aquela que ama, mais seja aquela que brota e fixa o amor. Nunca caia do salto por ninguém, pois todos deverão te olhar de cima, mesmo quando você permanece caída. Tire forças de onde não existe mais esperança. Se uma lágrima cair, jogue logo em seguida um sorriso. É preciso saber viver.

In the Neverland


Todas as crianças crescem. Peter Pan não...






Ela lhe contou histórias, ele a ensinou a voar... Amavam-se, mas ele não queria crescer.

1 de nov. de 2010

Abençoadas sejam as surpresas risonhas pelo caminho.

É difícil lutar cada vez mais forte a cada dia. E pior ainda é quando você sabe que amanhã terá de lutar novamente, e de novo, e mais uma vez... Todo dia pode não ser o seu, mas é importante que não desista, você só tem aquilo que merece. É apavorante perder uma manhã de sol, ou mesmo uma noite estrelada por motivos que não são suficientes pra compensar tal. É triste se lamentar por tão pouco. Sabe o que vai te trazer felicidade? A sua força de vontade depois de cair, o seu entusiasmo para mesmo assim seguir em frente, o seu amor-próprio de, sobretudo, continuar. É isso que vai te fazer maior, é disso que você deve se alimentar. E quando algo parecer não ter mais solução, tenha certeza... O sol já irá nascer!

31 de out. de 2010

Quase novembro, a ventania de primavera levando para longe os últimos maus espíritos do inverno.
Antes soubesse eu
o que fazer com estrelas na mão.
Se dilacerar-lhes a ponta
ou simplesmente não tocá-las.
Se estão perto cegam meus olhos.
Se estão longe as desejo.

Antes soubesse eu
o que fazer com estrelas na mão.
Happy Halloween!

29 de out. de 2010

27 de out. de 2010

Ele a olhou e ela, louca de amor por ele, não o reconheceu. Quer dizer, ele havia deixado de ser ele e transformara-se em símbolo sem face nem corpo da paixão e da loucura dela. Não era mais ele: ela amava alguém que não existia mais, objetivamente. Existia somente dentro dela.

25 de out. de 2010

Deus me proteja de mim, e da maldade de gente boa e da bondade de gente ruim.

Mais Uma Vez

Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem...

Tem gente que está do mesmo lado que você
Mas deveria estar do lado de lá
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Tem gente enganando a gente
Veja a nossa vida como está
Mas eu sei que um dia a gente aprende

Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança.

24 de out. de 2010

Le Pido A La Luna


No importa dónde estás ni lo que estés haciendo en este momento.
Lo que importa es que sepas que cada instante de mi vida he pensado en ti,
que aun sin conocerte, cada paso en mi camino ha sido para llegar a ti,
y cada mañana abro los ojos con la esperanza de encontrarte.
Tarde o temprano llegarás.
Y cada noche le pido a la Luna que te guíe por la vida, para que llegues pronto por mí.

No importa qué has vivido antes de mí,
lo que importa es que, aun sin conocermos, el amor ya existe en mí,
que mis lágrimas por fin llegarán a su objetivo,
porque sólo com saber que existes, tú me haces vivir.

Y cada lágrima y cada golpe por fin tendrán sentido,
porque volvería a recorrer el mismo camino
si fuera para llegar a ti.

23 de out. de 2010

Come What May



LETRA
Satine: Never knew I could feel like this
It's like I've never seen the sky before
Want to vanish inside your kiss
Every day I'm loving you more and more
Listen to my heart can you hear it sing?
Come back to me and FORGIVE everything!
Seasons may change winter to spring
I Love You, til the end of time
Christian: Come what may! Come what may! Come what may! Come what may! I will Love You
Satine: I will Love You
Christian: Until my dying day!
Satine: Dying day!
Both: Come what may! Come what may!
Satine: Come what may
Both: I will Love You until my dying
Toulouse: Christian! Hes got a gun! Theyre trying to kill you!
Zidler: Shut up!
Toulouse: Look, hes got a gun!
Zidler: Guards, seize them!
The doctor: Vive le vie de Boheme!
Argentinean: No problem! Go back to work!
Toulouse: No matter what you say,
Cast: The show is ending our way. Come on and stand your ground For freedom, beauty, truth, and Love
Coro: How wonderful life is
Satine: One day I'll fly away
Christian: My gift is my song
Coro: The children of the revolution, No you won't fool the children of the revolution
Satine: One day I'll fly away
Christian: My gift is my song
Coro: No you won't fool the children of the revolution. No you won't fool the children of the revolution
Coro: Come what may
Satine e Christian: I will Love You
Coro: Come what may
Both: Yes, I will Love You
Coro: Come what may
Both: I will Love You
Duke: My way! My way! My way! My way!
Cast: Until my dying day!