Mas estava com medo, e quando a gente tem medo às vezes é bom quebrar alguns tabus.
O Mundo de Sofia
18 de jul. de 2012
13 de jul. de 2012
Queria poder amar sem medo, sem medo de não ser boa o suficiente, medo da substituição. Medo de ter que encarar novamente dias repletos de sorrisos vazios. Medo das longas noites mal dormidas vítima dos mais loucos e descontrolados pensamentos. Medo da desvalorização, medo de se sentir insignificante. Medo de entregar esse meu coração teimoso e já tão cansado para alguém que outra vez não saiba como cuidar.
12 de jul. de 2012
Acorde um pouco, moça. E perceba o que a vida quer de ti. Abra seus olhos e sonhe. Não apenas os abra como se não fossem nada. Tu tens o mundo dentro de si. Só vai de ti saber vê-lo da maneira que sempre quis. Não te importe com o que não pode sentir. Sinta o que tu sempre quis. Sonhe com o que tu sempre quis viver. Acredite apenas naquilo que a vida lhe ensinou a amar.
7 de jul. de 2012
Gosto mesmo é de presente fora de hora. De uma flor quando menos espero. De um bilhetinho dentro da bolsa. De um restaurante bacana no meio da semana, sem data especial. De um brinde com "champa" em plena segunda-feira. Sem regras, sem obrigações, sem tem-que-ser. O tem-que-ser-tem-que-dar-tem-que-fazer é cansativo e acaba se tornando mecânico. Essa obrigação de ter que comprar algo só porque todo mundo se dá presente no Dia dos Namorados é muito nada a ver. É claro que o primeiro Dia dos Namorados é inesquecível, único. Mas depois dele a gente entende que o romantismo importa nos pequenos gestos. E que o amor dura mais que uma noite.
5 de jul. de 2012
A mais carinhosa também é a mais bruta, a mais inteligente é ao mesmo tempo a mais sensível, a mais bonita também é a mais emburrada, a mais esperta é ao mesmo tempo a mais mundo-da-lua, a mais bem-humorada também é a mais chorona, a mais falante é ao mesmo tempo a mais secreta, a mais velha é ao mesmo tempo a mais moleca, a mais moça também é a mais madura, uma não vive sem a outra e eu não vivo sem as duas!
3 de jul. de 2012
Para voar é preciso ter coragem para enfrentar o terror do vazio. Porque é só no vazio que o vôo acontece. O vazio é o espaço da liberdade, a ausência de certezas. Mas é isso o que tememos: o não ter certezas. Por isso trocamos o vôo por gaiolas. As gaiolas são o lugar onde as certezas moram. É um engano pensar que os homens seriam livres se pudessem, que eles não são livres porque um estranho os engaiolou, que eles voariam se as portas estivessem abertas. A verdade é oposto. Não há carcereiros. Os homens preferem as gaiolas aos vôos. São eles mesmos que constroem as gaiolas em que se aprisionam.
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