21 de fev. de 2010
8 de fev. de 2010
Talvez nem todos conheçam o verdadeiro significado do amor, acho que nem eu mesma. É algo que parece tão simples, tão puro e tão lindo, mas não apenas isso. O que seria então amor? Nenhuma definição é certa ao certo. Por exemplo, amar é sentir-se tão feliz e completo com a pessoa amada, é sentir seu coração quase sair pela boca só de falar com tal, é ficar feliz só em ouvir o seu nome, é pensar que os segundos se parecem anos longe dela, é se alegrar com sua alegria... Amar também é quase morrer. Sabe quando a pessoa que você ama te decepciona? Ou quando você sabe que nunca terá ela com você... Ou até quando você tem certeza que a felicidade de tal não está ao seu lado. Amar é tudo, ou nada. Mas quando se ama se aceita, se espera, se doa, se partilha, se escuta. Não importa mais quanto tempo já passou, ou o quanto eu tenha que esperar, já não faz mais nenhuma diferença, o que importa agora é que você seja feliz com ou sem mim, e só assim eu serei feliz também.
7 de fev. de 2010
Uma Idéia Bonita
Uma roubava livros. O outro roubava o céu. [...]
Como se dá a alguém um pedaço do céu?
No fim de fevereiro, ela parou na rua Munique e observou uma nuvem gigantesca aproximar-se por sobre as colinas, como um monstro branco. Escalou as montanhas. O sol foi eclipsado e, em lugar dele, uma fera branca de coração cinzento vigiou a cidade.
– ...parecia uma grande fera branca – disse a menina, em sua vigília seguinte junto ao leito – e veio por cima das montanhas.
Quando a frase foi concluída, com vários ajustes e acréscimos diferentes, Liesel achou que havia conseguido. Imaginou a visão da nuvem passando de sua mão para ele, através dos cobertores, e a escreveu num pedaço de papel, colocando a pedrinha em cima.
No fim de fevereiro, ela parou na rua Munique e observou uma nuvem gigantesca aproximar-se por sobre as colinas, como um monstro branco. Escalou as montanhas. O sol foi eclipsado e, em lugar dele, uma fera branca de coração cinzento vigiou a cidade.
– ...parecia uma grande fera branca – disse a menina, em sua vigília seguinte junto ao leito – e veio por cima das montanhas.
Quando a frase foi concluída, com vários ajustes e acréscimos diferentes, Liesel achou que havia conseguido. Imaginou a visão da nuvem passando de sua mão para ele, através dos cobertores, e a escreveu num pedaço de papel, colocando a pedrinha em cima.
(Em: A menina que roubava livros)
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